quinta-feira, novembro 09, 2006

TEASER

Olá a todos!

Já à bastante tempo que nada é escrito neste blog, (e ainda à mais tempo por mim, uma vez que a minha colega antisocial ainda tenta de quando em vez, em vão, animar isto) mas como todos vocês (os três) sabem, nisto de escrever num blog, ou se tem de facto um assunto interessante a tratar e se tem vontade de o expor de uma forma inteligente e apelativa, ou se é uma pita (rapariga com idade mental de uma criança de seis anos, mas que julga ter a capacidade de descernimento de uma mulher de sucesso de 30, e que por isso se julga boa; inteligente; chique; dread; gótica; revoltada; perita em abreviaturas incompeensíveis pelo cérebro humano; religiosa - aXo k n éH PXiXuH XpWiKaR) que escreve tudo e mais alguma coisa para continuar a alimentar o monstro insaciável que traduz o seu ego e que a faz ser aceite na sua comunidade.

Esclarecida a ausência, é com um agrado especial que escrevo este post seguinte e que vai trazer de novo este blog para os carris que foi criado.
Quando criámos este blog, foi idealmente como uma escapatória, como um desabafo correspondido sobre o que nos apetecesse, um diálogo sobre tudo e sobre nada. E é por isso mesmo que vou deixar a questão que me incomoda neste momento.

O que é o 'Dejá vu'?

Um 'dejá vu' pode ser, como diz (e muito bem) o dicionário da lingua portuguesa, uma sensação ou sentimento de já ter visto ou percebido algo anteriormente. No entanto 'Dejá vu' pode também significar choque!

E perguntam vocês:
"Choque?? mas este gajo tá parvo ou quê? Porquê choque?"

Sim, choque!
Fiquei completamente chocado com a maneira implacável com que os autores do filme (e já grande êxito de bilheteira) "Dejá vu", conseguiram fazer com que um filme, que parecia a partida bastante interessante, descambasse completamente em meia dúzia de cenas para o abismo dos "filmes-interessantes-que-se-tornaram-absolutamente-
ridículos-em-meia-dúzia-de-cenas"!




Tudo começou com um trailer muito inocente que mostrava imagens de um barquito com uns carros e umas pessoas, seguindo-se de uma enorme explosão com os mesmos carros e as mesmas pessoas, mas desta vez num formato mais aleatório, digno de fazer inveja a qualquer fanático de LEGO's. De seguida aparecia o Denzel Washington numa personagem bastante original na carreira dele! Não, não era criador de pombos no bairro da boavista. O papel dele continua a ser o de polícia, mas desta vez não negoceia com terroristas que fazem reféns como nos habituou (até porque os refens morrem todos no principio do filme).

Ora bem... Uma pessoa vê isto e o quê que pensa?
"hummm... explosões e pessoas mortas; o Denzel washington a fazer de polícia; um nome curto... cheira-me mas é a mais um filme de acção que não tem história nenhuma, em que os maus não conseguem acertar com uma única bala nos bons e em que os bons têm o código das balas infinitas... PARECE-ME BEM!! Vamos ver!"

Comprado o bilhete, é altura de entrar e visionar a dita película!

O filme começa com um atentado a um ferryboat em New Orleans (ou Nova Orleães para quem não percebe inglês) provocado por uma bomba que está num jipe estratégicamente colocado e faz daquela pacata travessia um festival aéreo de membros humanos, semi-eixos de transmissão e um ou outro cão. Brutal!!! Contam-se os mortos (cerca de 500 - não me lembro exactamente do número mas anda à volta disso) e eis que chega o heroi, de carro, atrasado e com traje civil.
Dá uma vista de olhos, fala com uns agentes de uniforme (neste tipo de filmes os detectives não usam farda, mas conhecem todos os que usam) e vai até à ponte mais próxima do local do acidente(cerca de 2 km), e como quem não quer a coisa, recolhe umas provas essenciais para resolver o caso! Muito bom!!!

Até aqui tudo bem... Bom começo.
A história continua a desenrolar-se, aparece uma outra vítima: uma rapariga que morreu com queimaduras iguais às vítimas do acidente e como é óbvio conclui-se que ela morreu uma hora antes da explosão! Pronto... Aqui começa a especulação em torno do nome do filme:

"ah, o terrorista mata alguem da mesma forma que o atentado e fornece assim pistas a polícia para eles tentarem evitar um novo atentado..."

Mas não era isso...
Neste momento começa todo o jogo policial de 'juntar as peças do puzzle' que é uma expressão que se usa muito neste tipo de filmes e que eu achei que ficava aqui bem. O heroi associa a morte da rapariga ao acidente e contra tudo e todos que só dão importância à explosão, ele investiga este caminho e descobre muito mais.

E eis que, sem que nada o fizesse prever, é introduzida uma temática um tanto ou quanto divergente da temática inicial do filme. Parece que o 'Governo' (também conhecido como 'Eles' ou 'They') também está metido ao barulho e desenvolveram uma máquina que está ligada aos satélites e que permite ver em directo o que se passou à 4 dias atrás! Melhor, através de dua placas de acrílico iluminádas por néons verdes era possível enviar cenas para o passado e alterar o futuro, mas para isso é preciso provocar um apagão em mais de 7 Estados e o presidente não deixa fazer muitas vezes. Simples...

E pronto... o resto do filme é basicamente o que estamos à espera. Os maus são mesmo muito maus e não conseguem ganhar e o heroi fica com a rapariga morta que afinal não morre! Ah... e os mais de 500 mortos sobrevivem!

A NÃO PERDER NUM CINEMA PERTO DE SI!

Saúde

Uma história real

Um clássico...

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